A rua é nóiz: experiências coletivas em Tech-Hop


Há quase um ano que postei a ultima atualização de Tech-Hop. Lembro que de lá pra cá foram muitas emoções — boas e ruins — e nessa montanha russa pensei em desistir de muita coisa — confesso que ainda penso —, mas a rua não deixa. Em 2023 ela me lembrou que sempre haveria um lugar em que eu seria bem-vindo. Na real, não apenas eu, mas qualquer pessoa — independente de sua origem, histórico ou problemas — pode ter seu lugar na cultura hip-hop.  Naquele ano dei um passo além na jornada de autocuidado e cura que eu tinha começado na terapia uns dois anos antes. Como é bom estar de volta! Nas ruas de Manguetown eu lembrei de histórias na Zona Leste de Manaus, na minha adolescência, ao mesmo tempo que sonhei com histórias que ainda não foram contadas. Cresci bastante, pintei em lugares imprensásseis — como os muros de um complexo prisional — e ao lado de pessoas que me inspiram. Fiquem aí com essa collab minha com Luiz Lopes:

É nessas idas e vindas, nesses devaneios e amadurecimento contemplando passado e futuro que não apenas atualizei o documento de Jogo Rápido  de Tech-Hop — que agora falta apenas a divulgação pública de uma aventura oficial e fichas prontas  — como também resolvi concluir a versão definitiva de 4 Gigas de Cinzas— meu jogo narrativo sobre um carnaval em um futuro um pouco antes da revolução das máquinas.  Deixo aqui aqui meus agradecimentos ao Lucas Nascimento, Emanoel Melo e Jorge Valpaços pela inspiração ao longo do ano passado e início desse ano. Também não posso deixar de agradecer a cada irmão e irmã que a rua — em Manguetown ou no cyber espaço — me deu! Não vou ousar listar nomes para não correr o risco de deixar ninguém de fora. Quem tá é nóiz!

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Tech-Hop: Jogo Rápido (2025/1).pdf 6.1 MB
14 days ago

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